ORIENTAÇÃO

06/12/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:10am

Nos últimos dias, jacaré, tatu-bola e cobra foram encontrados em área urbana.Animais são resgatados e passam por avaliação de biólogos.
Nos últimos dias, jacaré, tatu-bola e cobra foram encontrados em área urbana.Animais são resgatados e passam por avaliação de biólogos.

O período de chuva provoca o aumento no número de Animais silvestres que aparecem nas cidades de Mato Grosso. Nos últimos dias foram registrados resgates de cobras, jacarés e até um tuiuiú.
O tenente coronel Helder Taborelli, da Polícia Militar Ambiental de Cuiabá, aconselha a população a não tentar tocar nos animais, mesmo que pareçam inofensivos.

"Caso visualize um animal peçonhento ou não-peçonhento, entre em contato com o Corpo de Bombeiro ou com a Polícia Ambiental para que possamos ir até o local e fazer a captura", disse Taborelli.
Um dos casos ocorreu no final de semana em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, quando moradores acionaram os bombeiros após encontrarem um filhote de jacaré bem no centro da cidade.

"Em terrenos baldios é comum aparecer animais, ainda mais nessa época de chuva. O ideal é que os proprietários façam a limpeza dos terrenos", completou o policial.
Já em Sinop, a 503 quilômetros da capital, os bombeiros tiveram trabalho ao encontrar um tuiuiú e uma jiboia, nesta terça-feira (4). A ave tinha dois metros de envergadura e é considerada o símbolo do Pantanal mato-grossense.

De acordo com os bombeiros, o tuiuiú foi encontrado nas margens da BR-163 e provavelmente teria migrado até a região à procura de alimento.
No mesmo dia, no bairro Jardim América, os bombeiros resgataram uma jiboia que tinha mais de um metro de comprimento. "No caso das Aves, apesar de serem Aves bonitas, não é aconselhável ter contato com elas, pois elas também podem provocar doenças respiratórias em crianças e idosos", afirmou o PM.

Outro caso curioso foi a captura de um tatu-bola, encontrado por dois garotos em frente a uma casa na região central do município de Figueirópolis D"Oeste, a 402 quilômetros de Cuiabá. O animal é conhecido por ser o mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Depois de serem resgatados, os animais são encaminhados para o Batalhão Ambiental e avaliados por biólogos e veterinários, que fazem uma avaliação para verificar se os bichos têm ou não condições de voltar a ser soltos.

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