Febre
10/10/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:04am
O Exército Brasileiro mantém equipes volantes de fiscalização na região de fronteira internacional do Paraná com Paraguai e Argentina, para evitar a entrada do vírus da febre aftosa no Brasil. A medida atende a um pedido feito pelo governo do estado e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A vigilância será reforçada também por mais 21 funcionários enviados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento para quatro municípios da região.
O Paraguai enfrenta foco de febre aftosa, comunicado às autoridades sanitárias internacionais no dia 17 de setembro. Mas a preocupação do governo paranaense e do Ministério da Agricultura é com a incerteza sobre o grau de disseminação do vírus, uma vez que as autoridades paraguaias não abriram suas fronteiras aos órgãos internacionais.
Segundo Teixeira Pinto, o Paraguai comunicou a ocorrência de febre aftosa no distrito de San Pedro, mas ainda há dúvidas sobre as localidades atingidas. O governo paraguaio informou também o sacrifício de cerca de 800 animais, acompanhada apenas pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). "Temos suspeita de que o foco pode ser maior que o divulgado e esperamos que o Paraguai abra suas fronteiras aos órgãos internacionais para nos dar a resposta correta", disse.
Enquanto isso não acontece, o Exército aceitou cooperar e está colocando à disposição do ministério 42 militares que vão atuar nas fiscalizações volantes ao longo da fronteira com o Paraguai e Argentina. O Exército já estava presente na área de fronteira em operação contra o tráfico de drogas, denominada Ágata II, e agora vai colaborar de forma integrada com o Ministério da Agricultura.