Exportações
14/05/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am
O número de empresas brasileiras fornecedoras de carne para a Rússia deverá aumentar, neste ano, de acordo com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Serguei Dankvert. Além disso, o Serviço Veterinário Oficial brasileiro deverá transmitir garantias adicionais de segurança dos alimentos como rigoroso controle de resíduos, já que a legislação russa difere da brasileira e dos limites aceitos internacionalmente.
O comunicado foi feito ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, durante missão ao país, encerrada nessa quarta-feira (12). O encontro durou cinco dias.
Uma delegação russa visitou o Brasil, no período de 11 a 23 de abril, e avaliou 29 estabelecimentos, entre frigoríficos e processadores de carnes de bovinos, suínos e de aves, que exportam para o mercado russo. “Relatório preliminar com os resultados dessa inspeção foi apresentado e discutido com as autoridades daquele país e as conclusões finais serão enviadas à secretaria nos próximos dias”, enfatiza Kroetz.
Segundo o secretário, algumas não conformidades apontadas no relatório deverão ser sanadas, com o objetivo de consolidar cada vez mais esse importante mercado, ao fortalecer a certificação do produto brasileiro frente à legislação russa.
No primeiro quadrimestre deste ano, o Brasil exportou US$ 1,3 bilhão para a Rússia, contra US$ 777,9 milhões, no mesmo período do ano passado. O resultado representa crescimento de 68,4%. Entre os produtos de origem animal mais vendidos para aquele mercado destacam-se as carnes bovina (US$ 295 milhões), suína (US$ 220,9 milhões) e de frango (US$ 49,8 milhões).
Exportações
No geral das exportações brasileiras, os embarques de produtos agropecuários totalizaram, em abril, US$ 6,373 bilhões, um recorde na série histórica do quarto mês do ano. O valor é 16,2% superior ao mesmo período de 2009. Com o montante importado de US$ 994,4 milhões, o superávit da balança comercial do agronegócio foi de US$ 5,378 bilhões.
O bom desempenho das vendas externas de abril foi puxado pelo complexo sucroalcooleiro (35,9%), produtos florestais (27,9%), complexo soja (7,6%), carnes (14,8%), couros e seus produtos (63,1%), café (18,5%), fumo e seus produtos (30,1%) e animais vivos (64,8%).