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23/06/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am

A Embrapa Clima Temperado está recebendo duas novas linhas de equipamentos para análise de leite que estarão sendo incorporados ao Laboratório de Qualidade – LABLEITE.Os equipamentos, de última geração, fazem parte da política de qualidade do leite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Esses novos equipamentos vão permitir que o LABLEITE atenda a todos os produtores da região, conforme determina a Instrução Normativa nº 51, do MAPA, que estabelece padrões de qualidade para o leite produzido no Brasil.

Com o objetivo de estabelecer um plano de ação em prol da qualificação da produção leiteira na região Sul do RS foi realizada na Embrapa, uma reunião entre as direções da Embrapa e da Cosulati.

“A Cosulati possui em seu quadro de associados 6.420 produtores e recebe, diariamente, cerca 450 mil litros de leite por dia. Além disso, participamos de projetos de ajuda humanitária internacional e temos a expectativa de ampliar nossa participação no mercado externo”, explicou o Superintendente, Jones Raguzoni. Segundo ele, a visita a Embrapa teve como objetivo fortalecer a parceria institucional, tanto através da elaboração de uma estratégia que permita a transferência de tecnologias para esses produtores quanto visando a utilização do laboratório de qualidade do leite da Embrapa.

O leite é considerado uma fonte de agregação de valor para a agricultura familiar na região, especialmente em função das características do rebanho local, em sua maioria composto por vacas da raça Jersey. “Esses animais possuem um porte pequeno, são altamente eficientes e produzem um leite de qualidade superior, com elevados teores de proteína, gordura e sólidos totais, garantindo produtos diferenciados e que são produzidos na região, como por exemplo, a manteiga Danby”, destacou o Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios da Embrapa Clima Temperado, João Carlos Costa Gomes.

“A região possui enorme potencial para a produção de leite de elevada qualidade. Temos solos férteis e com topografia apropriada, clima adequado para a produção de forragens de elevada qualidade, disponibilidade de água e cultura na produção de leite, aspectos essenciais e que garantem bons resultados para a atividade na região de clima temperado. Essas características garantem um diferencial para a produção local, que não são encontradas em outras regiões do Brasil devido, principalmente, às características climáticas e culturais. Essas singularidades possibilitam trabalhar, inclusive, com a certificação de indicação de procedência para o leite produzido na região”, finalizou o Chefe-Geral da Unidade, Waldyr Stumpf Junior.