conservação

18/10/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:10am

Moratória instituída em 2002 tem o objetivo de elevar população no país.

Pescar exemplares da espécie ‘Epinephelus itajara’ é crime ambiental.

A moratória da pesca do mero (Epinephelus itajara), espécie que vive no litoral brasileiro, foi prorrogada por mais três anos a partir desta quarta-feira (17), de acordo com instrução normativa publicada no “Diário Oficial da União”.

Elaborada pelos Ministérios da Pesca e do Meio Ambiente, a normativa proíbe o transporte, a descaracterização, comercialização, beneficiamento e industrialização deste animal, sob risco de sanções por crime ambiental. O objetivo é preservar o mero, considerado ameaçado de extinção. Entretanto, a pesca para fins científicos está liberada.

Segundo a publicação, um grupo de trabalho será instituído pelos dois ministérios para estudar formas de preservar a espécie, que pode ser encontrada na região de estuários e manguezais.

Conhecido ainda por nomes como canapú, bodete, badejão, merete e merote, o Epinephelus itajara passou a integrar em 2004 a lista do governo federal de animais invertebrados aquáticos e peixes com risco de desaparecer da natureza.

A espécie também integra a lista vermelha de animais ameaçados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), instituição ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).