Articulação

11/12/2020 – Atualizado em 11/12/2020 – 6:53pm

Balanço triênio 2017-2020 > Inovação

Uma gestão coesa gera uma equipe integrada. Com essa visão, assumiu a postura de sair da frieza dos pareceres e trabalhar em parceria, com olho no olho, transformando o CFMV em uma casa voltada para as profissões e para a sociedade. Desde o primeiro mês, foi uma gestão comprometida em se reaproximar das entidades da Medicina Veterinária e Zootecnia, como Academia Brasileira de Medicina Veterinária (Abramvet), Sociedades Brasileiras de Medicina Veterinária (SBMV) e de Zootecnia (SBZ), a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-Brasil) e Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ).

O CFMV presenciou a posse da nova diretoria da Abramvet, encerrando a gestão do centenário Milton Thiago de Mello, em outubro de 2019, passando o comando para um dos fundadores da academia, o médico-veterinário Josélio Moura. Também comemorou os cem anos da SBMV, entidade voltada para promover o desenvolvimento técnico, cultural, social e econômico do país no ramo da Medicina Veterinária.

Para debater os projetos de lei e as pautas de interesse das profissões, o conselho focou na articulação política com o Congresso Nacional e o Poder Executivo, promovendo 45 encontros com parlamentares e gestores da alta administração. Representantes do CFMV estiveram com os ministros da Educação e da Saúde da época e interlocuções com o médico-veterinário Onix Lorenzoni, quando era ministro-chefe da Casa Civil, da Presidência da República. Assim como com a coordenadora geral das Residências em Saúde do Ministério da Educação (MEC) da época, Rosana Melo.

O conselho também esteve presente em sessão especial no Senado Federal em homenagem a instituições da Medicina Veterinária e em comemoração à Erradicação da Febre Aftosa no Brasil. Na Câmara dos Deputados, participou de sessão solene em homenagem ao Dia Mundial dos Animais, e de  audiências públicas para recomendar responsável técnico em serviços de banho e tosa, defender a participação dos conselhos profissionais para aprovar novos cursos de graduação e debater a castração de animais como ação de saúde pública.

Na mesma perspectiva, fomentou a articulação institucional com outros conselhos profissionais, como de Medicina (CFM), Engenharia e Agronomia (Confea), Enfermagem (Cofen) e Farmácia (CFF). E defendeu a qualidade do ensino superior e o combate a educação a distância para cursos de saúde no Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas.

Assegurou a representatividade em colegiados nacionais. Estreitou o diálogo com o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) para harmonizar regulamentos de experimentação animal. Em junho de 2018, a Resolução nº 39 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) passou a exigir médico-veterinário e capacitação das equipes que usam animais em atividades de ensino ou pesquisa. Dois anos depois, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de mapear, analisar e sugerir a revisão ou a edição de legislação relacionada ao uso de animais em laboratórios nas atividades de ensino e pesquisa.

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