Volta

29/05/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:48am

A Argentina não tem mais barreiras para a carne suína produzida no Brasil. "Está regularizada e reestabelecida a importação", afirmou o embaixador da Argentina no Brasil, Luis Maria Kreckler, ao comunicar o fim do embargo argentino à carne suína brasileira ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na semana passada. A reunião contou ainda com a participação do cônsul argentino em São Paulo, Augustín Molin Arambarri.

Segundo o embaixador argentino, o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, reuniu-se com os importadores para anunciar o restabelecimento da importação da carne suína brasileira. Esse foi o primeiro gesto argentino de regularização do comércio bilateral após a reunião ocorrida entre os ministros Mendes Ribeiro Filho, Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) com o ministro argentino Héctor Marcos Timerman (Relações Exteriores) e o secretário Guillermo Moreno.

A reunião entre o embaixador argentino e o ministro da Agricultura serviu também para tratar da suspensão sanitária de importações de uvas-passas da Argentina. Mendes Ribeiro Filho informou já ter determinado a liberação das importações, assegurando que vai fazer todos os esforços para imediata solução do impasse e liberação da venda desses produtos para o Brasil.

Para a china

Mais um frigorífico brasileiro foi habilitado a exportar carne suína para a China. A decisão foi anunciada pelo governo chinês ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e refere-se a uma unidade localizada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A missão das autoridades sanitárias chinesas ao Brasil foi realizada no fim de 2010. A partir dessa visita foram estabelecidas trocas de informações entre os serviços veterinários dos dois países que culminaram na habilitação. Atualmente, três frigoríficos de carne suína estão aptos a vender o produto para China, um de Goiás e dois de Santa Catarina. O Brasil continua em negociação para ampliar essa lista.